sexta-feira, 25 de outubro de 2013

Diversidade na Escola em EVA: Indígenas e Negros

Que tal produzir murais em EVA para a escola que retratem também crianças negras e indígenas? Vejam que lindo trabalho da Professora Débora!





domingo, 20 de outubro de 2013

Mural Dia dos Professores

Esse belo mural foi realizado pela professora Pollyana e seus alunos. Cada criança ficou responsável por retratar uma professora ou professor da escola.





domingo, 13 de outubro de 2013

Dia das Crianças



Durante a semana da criança na escola, foram realizadas diversas atividades temáticas, jogos e brincadeiras. Em sala de aula, perguntei para os alunos "o que é ser criança?" e "por que você é criança?". As respostas foram estas:

"Porque eu nasci"

"Porque eu era pequeno e fiquei grande. Adulto é quem nasceu antes"

"Porque eu sou criança. Quando a gente crescer, vamos ter um emprego"

"Porque tem gente que é maior e tem gente que é pequeno"

"Porque quando eu era bebê eu fiquei grande"

"Porque eu sou pequeno"

"Porque eu gosto de comer sorvete de chocolate"

"Porque sim"

"Porque eu nasci, sou criança pequena"

"Porque eu não sei porque eu sou criança"


quinta-feira, 10 de outubro de 2013

Sapo feito com garrafa PET

Esse sapo foi feito com o fundo de uma garrafa PET





As patas e os olhos do sapo foram recortadas em EVA e coladas com cola quente


Por dentro, o sapo foi pintado com cola colorida de cor verde. O trabalho para confeccionar esse sapo foi dividido entre a professora e os alunos, pois envolvia recortar a garrafa e usar cola quente. A pintura do sapo e o desenho dos olhos foram feitos pelas crianças, que se divertiram bastante durante todo o processo. 

Depois de pronto e seco, cada aluno levou seu sapo para casa como culminância do "Projeto Soltando os Bichos", desenvolvido pela escola, no qual cada turma escolheu, por meio de votação, um animal para estudar suas principais características e movimentos. 

quarta-feira, 9 de outubro de 2013

Professora sim, tia não.

Por que eu prefiro que os alunos me chamem de professora ao invés de tia? Deixo o Paulo Freire falar:







A tentativa de reduzir a professora à condição de tia é uma 'inocente' armadilha ideológica em que, tentando-se dar a ilusão de adocicar a vida da professora, o que se tenta é amaciar a sua capacidade de luta ou entretê-la no exercício de tarefas fundamentais.

Paulo Freire deixa claro: você tem todo o direito de querer ser chamada de tia, mas não pode desconhecer as implicações escondidas nas manhas ideológicas que envolvem a redução da condição de professora à tia.

Como surgiu esse modismo:

Maria Ione Alexandre Coutinho escreveu sobre Eliana Novaes, que em seu livro ‘Professora Primária: Mestre ou tia’ atribui a origem do tratamento professora/tia, na Educação Pré-escolar, à perspectiva da família.  Segundo essa autora, as mães demonstram sentimento de culpa de abdicar a guarda dos filhos para a escola, pelo motivo de trabalharem fora ou simplesmente porque a mulher moderna deve descartar as tarefas domésticas; no caso, o “cuidado” dos filhos.

Essa autora comenta sobre a influência das mães no tratamento professora/tia na instituição educativa. As mães, muitas vezes, sentem-se culpadas por entregar à escola a guarda dos seus filhos, pois trazem consigo a imagem da professora rígida e áspera do ensino tradicional. Assim, dissimulam que estão entregando seus filhos aos “cuidados” da “tia”, pessoa carinhosa e amiga das crianças. Dessa forma, a mãe se sente aliviada.

Tal tratamento é desaconselhável, sendo prejudicial ao desenvolvimento socioafetivo da criança. Novaes afirma que esse costume dificulta a identificação da criança na família em relação ao conhecimento de parentesco, prejudicando a formação do seu autoconceito, em que o grupo familiar ocupa lugar principal, enquanto que, na escola, tratando a professora de tia, é estimulada uma atitude regressiva de apego às pessoas por laços afetivos. Esse modismo na instituição escolar favorece o anonimato da professora, que perde sua identidade. Assim, será apenas uma “tia”. Portanto, os alunos não se dirigem a ela pelo seu próprio nome.

Mas onde fica o carinho pelos alunos?

Para Paulo Freire, é possível ser tia sem amor aos sobrinhos, sem gostar de ser tia, mas não é possível ser professora sem amor aos alunos, mesmo que amar só não baste, sem gostar do que se faz. É mais fácil, sendo professora, dizer que não gosta de ensinar de que, sendo tia, dizer que não gosta de ser tia. Reduzir a professora à tia joga um pouco com esse temor embutido — o de a tia recusar ser tia.

Paulo Freire destaca que o ato de ensinar é profissão que envolve certa tarefa, certa militância, certa especificidade no seu cumprimento, enquanto ser tia é viver uma relação de parentesco. Ser professora implica assumir uma profissão, enquanto não se é tia por profissão.

Esse pensador afirma, ainda, que a aceitação do tratamento de tia pela professora pode ser uma dissimulação de sua possível desvalorização ou incompetência profissional, o que a leva a assumir esse falso parentesco. Nesse sentido, as autoras Eliana Novaes e Guiomar Melo consideram que o fato de a professora ser mulher contribui, muitas vezes, para que ela não adote uma postura profissional, misturando seu saber técnico da esfera pública com o saber doméstico de vida privada, percebendo-se em situações da docência como mãe ou tia dos seus alunos.

A boa tia:

A identificação da professora com a figura da tia acarreta desvalorização profissional, retirando o compromisso e a responsabilidade política da sua formação permanente. No sistema educacional brasileiro, essa identificação é enfatizada, principalmente, na rede privada. É como uma proclamação às professoras: boas “tias” não fazem greve, para não prejudicar o aprendizado dos seus alunos. Nessa ideologia, a manifestação da professora para lutar por seus direitos é um desamor e uma irresponsabilidade da “tia” por seus alunos. Essa concepção permanece nas famílias que têm filhos na rede privada ou no ensino público, dificultando que os educadores se assumam profissionalmente.


Profissionalismo:

Ser professora ou professor da Educação Infantil ou qualquer outro nível exige formação inicial e continuada e muita dedicação para trabalhar nas condições precárias que a escola pública oferece. Portanto, considerar a professora ou professor como “tia” ou “tio” é negar sua identidade profissional.

Este texto é uma compilação de ideias apresentada por diversos autores. As referências estão nesses sites:




segunda-feira, 7 de outubro de 2013

Quantos somos?

Realizar a contagem dos alunos presentes e ausentes, a quantidade de meninos e a quantidade de meninas e a soma de todos juntos são ótimas maneiras de desenvolver o raciocínio matemático nas crianças da Educação Infantil.

Além da matemática, o momento do "Quantos somos?" na minha sala de aula também trata da diversidade, visto que confeccionei esses bonequinhos de EVA representando meninos e meninas com diferentes tons de pele:




No começo, algumas crianças não gostavam de pegar os bonequinhos que representam a pele negra ou parda. Esse tema da diversidade foi e está sendo trabalhado em sala de aula, de maneira transversal, durante todo o ano. Atualmente o momento do "Quantos somos?" é bastante tranquilo e os bonequinhos não sofrem mais discriminação pelo tom da sua "pele" e é possível focar somente em questões tais como a soma e a subtração. 

Durante o momento da Rodinha, depois que cada criança já escolheu seu bonequinho e as atividades de contagem, soma e subtração tiverem sido realizadas, é a hora de colocar os respectivos bonequinhos no mural de EVA:




quarta-feira, 2 de outubro de 2013

Caixa de areia para a Educação Infantil - aprender a escrever brincando

Depois que comecei a usar a caixa de areia em sala de aula, as crianças têm tido ótimos resultados com a escrita. 

A cada nova letra que é apresentada e trabalhada, os alunos têm a oportunidade de riscar a letra na caixa de areia. Dessa forma, as crianças podem perceber o movimento e o traçado correto com a ajuda da professora.

Para fazer essa caixa de areia utilizei uma caixa de papelão com tampa, vedei com durex por dentro e por fora e coloquei areia colorida para ficar mais chamativo.

Por fora, a caixa foi forrada com desenhos das próprias crianças:




Vejam uma das crianças com a caixa em ação!


A caixa de areia oferece muitas outras possibilidades. As crianças podem desenhar ou simplesmente brincar livremente com a areia.

Pesquisando sobre caixas de areia, encontrei essas dicas do site da EBC para ensinar de maneira lúdica as letras e os numerais para as crianças: http://www.ebc.com.br/infantil/para-educadores/galeria/imagens/2013/01/sugestoes-de-brincadeiras-para-ensinar-letras-e